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Nome: Need For Speed: The Run
Gênero: Corrida
Distribuidora: Electronic Arts
Plataformas: PS3, Xbox 360, PC, Nintendo 3DS e Wii
Requisitos mínimos:
Sistema operacional: Windows Vista Service Pack 2
/ Windows 7
Processador: 2.4 GHz Intel Core 2 Duo
Memória RAM: 3 GB
Placa de vídeo: 512 MB ATI Radeon 4870 /
NVIDIA GeForce 9800 GT DirectX: 10
Quando devemos avaliar um jogo que vem de uma franquia longa como Need For Speed, o desafio é ainda maior. Isso porque independente da franquia, o tempo modifica padrões nos jogos e o gosto dos consumidores. O que poderia ser legal há dez anos atrás pode não ser tão divertido hoje, e pode ser visto como um defeito. Por isso a dificuldade em avaliar um jogo comoNeed For Speed: The Run, onde mesmo com seus problemas, acaba sendo uma experiência divertida para quem gosta de corridas ao estilo arcade.
A série Need For Speed já está na ativa desde 1994, ou seja, foram 17 anos de mudanças quase que anuais. Tais mudanças visavam sempre atingir um público diferente, mas nem todas as mudanças agradavam os antigos fãs. Isso criou uma divisão de preferências dentro dessa franquia, onde alguns jogadores gostam mais do estilo tradicional, com corridas ilegais e polícia, outros preferem o tuning (a fase Underground da série), e outros preferem o estilo mais voltado à simulação (a fase Shift da série).
Cada um dos jogos possuem suas qualidades e defeitos, e alguns títulos tiveram mais erros do que acertos. Definitivamente esse não é o caso de Need For Speed: The Run.
Uma chance milionária
Você é Jack Rourke, um piloto que possui problemas financeiros com bandidos e por causa disso querem a sua cabeça, caso não os paguem. Mas você não tem esse dinheiro (não se sabe a quantia), e uma moça misteriosa chamada Sam Harper te encontra de alguma forma e te convida a participar de uma corrida ilegal. Essa prova, que atravessa os Estados Unidos, começando em San Francisco e chegando em Nova Iorque, dará um prêmio de US$ 25 milhões ao vencedor, podendo assim pagar todas as dívidas de Jack, e talvez sobrar algum troco para uma festa. Preparem-se para uma longa corrida, que totaliza 4.800 Km de pista, fazendo desse o maior jogo da série Need For Speed.
Se você achou que a história foi contada de maneira superficial no parágrafo acima, é sinal que está pegando o espírito da história desse jogo, que é muito mal contada exatamente dessa maneira. Nos arriscamos a dizer que a descrição acima pode ser uma das melhores sobre a história do jogo que você pode encontrar na internet, o que é de certa forma, decepcionante.
Normalmente, quando jogamos algum jogo e a introdução do enredo não é bem explicada, ficamos com a esperança de que as revelações serão feitas no decorrer da trama, mas já adiantamos que isso não acontece em The Run. Pior ainda, sabemos que a série Need For Speed se “transforma” a cada ano, o que diminui ainda mais as chances de vermos uma sequência dessa história em um futuro próximo. Mesmo que seus produtores, o estúdio EA Black Box, já tenha mandado bem em jogos anteriores com uma história interessante, como foi o caso de Need For Speed: Most Wanted e Carbon.
Perguntas como “De onde veio Jack?”, “Por que ele deve esse dinheiro?”, “Qual sua relação com Sam? É uma namorada, amiga ou o que?”, “Será que Sam é uma agente secreta? Como conseguiu o contato de Jack?”, são bem comuns e a falta de uma cobertura maior na origem dos personagens principais faz com que as lacunas na história sejam imperdoáveis. Também existem alguns vilões que Jack encontra durante sua viagem pelos EUA, mas esses personagens também não possuem uma origem contada de forma decente. Apenas uma descrição de no máximo cinco linhas durante a tela de loading entre as corridas e pronto, eles fazem parte de sua vida (ou querem tirar ela de você).
Infelizmente, na geração atual de jogos, ter um enredo é quase que uma obrigação, como se isso fosse uma garantia de sucesso do jogo. O jogo precisa ter um clima cinematográfico, e não apenas uma jogabilidade decente. Felizmente, por se tratar de um gênero de corrida, o enredo, narrativa e imersão não são os fatores fundamentais para o seu sucesso, onde a jogabilidade conta mais nesse sentido. Se olharmos para a linha do tempo da série Need For Speed, veremos que os títulos mais memoráveis da série não tinham história alguma, era apenas a ação. E nessa parte o jogo tem o seu lado mais interessante.
A corrida de sua vida
Como Need For Speed: The Run é o vigésimo terceiro título da franquia, é difícil dizer quais foram as experiências mais marcantes da série. Mas uma coisa que The Run conseguiu fazer foi impressionar com sua campanha single player.
Vale lembrar que The Run foi desenvolvido com o motor gráfico Frostbite 2, o mesmo que foi usado em Battlefield 3 e que proporcionou gráficos fantásticos ao título de guerra da EA. O mesmo acontece em The Run, e os produtores exploraram muito bem os detalhes e a variação de ambientes. Saindo da Costa Oeste dos EUA, atravessando várias cidades até chegar à Costa Leste (Nova Iorque), nós passamos por diversas variações de cenários, tempo e clima, atravessando grandes e largas estradas com muito trânsito, zonas rurais, florestas, subimos uma montanha com muita neve e voltamos para a regiões metropolitanas. Tudo isso em uma ação contínua que empolga, mesmo em regiões mais remotas dos EUA.
Em cada uma dessas etapas, encontramos certos “contratempos”, que atrasam a vida de Jack de várias maneiras. Desde uma abordagem policial, até a perseguição dos bandidos e catástrofes naturais, como correr debaixo de uma avalanche e outras coisas extremas. Todos esses momentos ficaram simplesmente lindos, graças à Frostbite 2, e são de tirar o fôlego.
Também existem os momentos onde Jack é obrigado a sair do seu carro, transformando o jogo em um filme interativo, como Heavy Rain. Não tem segredos, e não tem tanta graça: Basta apertar o botão certo na hora certa, e você estará a salvo. Felizmente, esses momentos são escassos no jogo, e em pouco tempo, você estará em outro veículo para continuar a corrida. Também existem certos momentos em que a corrida precisa seguir um roteiro, e não importa qual seja o seu desempenho, você se dará mal. Por exemplo: Em determinada parte da corrida, você precisa derrotar um rival específico.
Mesmo que você faça uma ótima corrida e fique há 1 Km de distância do adversário, em um ponto da pista a ação pára, entra uma cutscene e o rival está do seu lado, apontando uma arma para você. O mesmo acontece de maneira reversa, onde o rival pode ficar a léguas de distância de você, e em outro ponto da corrida, entrar uma cutscene e você estar lado a lado com o adversário. A má notícia é que isso é definitivamente broxante, por matar todo o desafio. A “boa” notícia é que isso apenas acontece em uma corrida durante o jogo todo.
A sensação que se tem ao terminar o modo single player, é de fazer tudo de novo pelo menos em um nível mais difícil, apenas para passar por todos os momentos de perigo novamente. Diz o ditado que “tudo que é bom dura pouco”, e essa é a sensação que se tem ao completar o modo single player, mesmo com mais de 4.000 Km de pista para percorrer. O tempo médio para completar essa maratona é de aproximadamente duas horas diretas de corrida, sem contar as pausas para loading. Ainda assim, a sensação é de que no fim as contas, valeu muito a pena ter arriscado sua vida para conseguir o prêmio de US$ 25 milhões.
O carro é pesado ou “vira lisinho na pista?”
Esse tipo de pergunta é uma das mais comuns quando um novo jogo da série Need For Speed chega ao mercado: A sensação de direção dos veículos. Mais uma vez, conforme os anos se passam, a franquia tende a se modificar. E estilos diferentes de jogos e controles foram criados, agradando a pessoas diferentes. Existem jogos onde o carro tem uma dirigibilidade suave (as vezes até demais), e existem jogos onde o carro é mais pesado, como em NFS: Shift.
Quem jogou Need For Speed: Hot Pursuit em 2010 e se acostumou com o controle dos carros de lá, vai ter um pouco de problemas para se adaptar ao controle de The Run, que lembra mais NFS: Shift. Isso significa que o carro é mais pesado e uma virada brusca faz com que o veículo perca o controle na pista, então é necessário tomar um certo cuidado ao conduzir os supercarros do jogo, especialmente em superfícies de pouca aderência, como pistas cobertas de gelo e com penhascos para te ajudar a ficar ainda mais esperto.
Ainda assim, ele não tem uma “pegada” mais voltada para a simulação, lembrando mais uma corrida arcade. Ou dando nomes aos bois com um estilo mais “old school”, o conceito deNeed For Speed: The Run lembra dois jogos clássicos dos anos 80 e 90: Outrun dos arcades (cruzando os EUA de ponta a ponta) e Enduro do Atari (a meta de ultrapassar 300 carros para vencer).
Como em todo jogo onde o dano do carro é apenas visual, existem alguns jogadores que não se importam muito em fazer uma corrida correta, ou seja, freando nas curvas, entrar e sair corretamente de uma curva mais fechada e coisas do tipo. Eles simplesmente se jogam contra a parede e aceleram, para fazer a curva em alta velocidade e tentar superar os pilotos que fazem a curva certinha.
Um aviso para quem gosta de se jogar no guard rail: Nem todas as proteções seguram o seu carro durante uma batida. Existem pontos onde o guard rail se quebra com a batida, e o carro passa direto por ela. Claro que, sempre atrás de um guard rail frágil existe um penhasco. E nem sempre a estratégia de acelerar “raspando” o carro na parede funciona, especialmente em momentos off-road das corridas.
Outro problema que chega a atrapalhar um bocado é o reset automático. Se seu carro sai da pista e demora pra voltar, ele automaticamente é resetado e existe uma quantidade limitada de resets em cada corrida. O problema é que as vezes seu carro é resetado quando tenta cortar uma curva fechada passando pela terra na parte de dentro dela, e você é impedido de fazer isso como se fosse uma penalidade. Isso seria válido em um jogo como NFS: Shift, onde as corridas acontecem em circuitos fechados com regras, mas não em NFS: The Run.
Um detalhe que poderia ser melhorado seria um maior número de opções de câmeras, uma vez que apenas três são disponíveis: Uma em terceira pessoa, bem próxima do carro, uma em primeira pessoa e outra do capô do veículo. Normalmente em jogos de corrida nós temos duas opções de câmera em terceira pessoa, uma mais próxima e outra mais distante do veículo. Isso não existe em The Run, e quem gosta de jogar com uma câmera distante do carro vai sentir falta disso.
Por fim, a sensação de velocidade do jogo é absurdamente grande, ainda mais com a câmera de primeira pessoa/capô do veículo. Os gráficos não possuem um efeito exagerado de blur, e um veículo a 400 km/h passando por uma ponte estreita com duas faixas, ambas no sentido contrário e com trânsito – acreditem – dá um arrepio na espinha e o nervosismo sobe a um nível que pode atrapalhar sua concentração. Nesses pontos, The Run realmente se destaca dos demais jogos da série.
O modo multiplayer
Depois de conhecermos os Estados Unidos de lado a lado, podemos nos divertir no modo multiplayer, que mantém o mesmo estilo da campanha principal, mas jogando com outras pessoas ao invés de bots. As corridas online de The Run funcionam em sessões, de até seis pistas cada, onde os jogadores acumulam pontos em cada uma das etapas e são classificados em um ranking. Ao final da sessão, os vencedores do ranking recebem um prêmio especial, que é decidido aleatoriamente antes da sessão começar, e que varia de pontos extras de experiência ao primeiro colocado ou os três primeiros, ou carros novos para os três melhores.
Essa é uma forma interessante de incentivar o jogo no modo multiplayer, até porque existe muito conteúdo desbloqueável nesse modo, como planos de fundo para o seu perfil, ícones para o seu avatar, e inúmeros carros. Ainda que existam versões repetidas de um mesmo carro para desbloquear, cada versão possui uma especificação diferente, e isso afeta seu desempenho na corrida.
O jogador pode entrar em qualquer corrida que já esteja acontecendo, e assim continuar correndo pelo resto da sessão, mesmo que não tenha muitas chances de vencer na sessão atual se já estiver muito avançada. Lembrando da idéia principal de The Run, que é uma corrida atravessando um país onde 300 competidores participam, a idéia de entrar aleatoriamente em uma corrida já em andamento é até justificada, e serve como um aquecimento para a próxima sessão, onde você pode disputar de igual pra igual com os outros participantes.
Isso também evita que o jogador não consiga encontrar nenhum lobby de corrida, ou tenha que esperar até que alguma corrida acabe para que ele possa a jogar. Ao entrar em uma corrida multiplayer nessas circunstâncias, o jogo dá uma ajudinha para você, com um nitro quase infinito até o momento que você chegar um pouco mais perto do penúltimo colocado. Assim que você alcança o pelotão de carros, seu nitro volta ao normal.
Por fim, mesmo começando em uma corrida já em andamento, o jogador recebe recompensas como pontos de experiência, podendo desbloquear conteúdos mesmo não se saindo muito bem na primeira prova.
Autolog: Rivalize seus amigos
Essa não é a primeira vez que o sistema Autolog dá as caras em Need For Speed. Estreando em 2010 no jogo Hot Pursuit, e depois em Shift 2, o Autolog é um sistema que permite rastrear o progresso de seus amigos em todo o jogo, mostrando os melhores tempos feitos por eles em cada uma das corridas, seja no modo single player ou multiplayer.
Mas a parte principal do Autolog é literalmente “provocar” a rivalidade entre você e seus amigos, onde cada vez que um amigo consegue fazer um tempo melhor que o seu, você recebe um aviso que passa uma mensagem subliminar mais ou menos desse tipo: “O seu amigo Fulano acabou de derrotar o seu tempo na Pista X. Você vai deixar barato? Corra agora mesmo nessa pista e mostre que você é melhor do que ele”.Por fim, o Autolog mostra qual carro o seu amigo utilizou para bater o seu tempo, e durante a corrida, você tem uma nova disputa contra o tempo dessa pessoa, além de precisar vencer a corrida em primeiro lugar contra os bots (algo que acontece simultaneamente com a derrota do tempo na maioria dos casos). Essa estratégia se mostra bem eficiente para prender a atenção do jogador na corrida, despertando o desafio e tocando no ego do jogador, o que faz com que ele se dedique mais e se mostre melhor que alguma pessoa que tenha um tempo inferior ao dele.
Mas o Autolog tem um lado negativo: Você apenas pode disputar tempo de seus amigos já adicionados na Xbox Live, PSN ou Origin (no PC) que já tenham o jogo, ou seja, não pode adicionar novos amigos durante o jogo, pois segundo os desenvolvedores, a finalidade do Autolog é te colocar contra pessoas que você de fato conheça, não contra pessoas estranhas. Claro que, o sistema pode ser “burlado” adicionando pessoas estranhas em sua conta, mas a graça de desafiar um amigo de verdade é maior do que a de um estranho qualquer na internet.
Conclusão
Mesmo com uma história que te deixa com mais perguntas do que respostas, Need For Speed: The Run tem uma jogabilidade que diverte, e muito. Obviamente, as preferências dos fãs são sempre as mais diversas, e com The Run não será diferente. Então, a melhor forma de saber se o jogo realmente irá te agradar é jogando-o. A receita para aproveitar bem o The Run é simples: Pegue sua história, amasse bem e jogue no lixo, que é o seu lugar mais adequado. Depois corra como se não houvesse amanhã e que sua vida estivesse em risco por alguma outra razão (pense em algo legal). Use o cinto de segurança e seja feliz.