Acidente aconteceu no bairro Cambuí, em Campinas, no último dia 18
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu, nesta sexta-feira (25), liberdade aos empresários Adriane Aparecida Pereira Diniz Ignácio de Souza, de 42 anos, e Fabrício Narciso Rodrigues da Silva, de 32 anos, envolvidos no racha que terminou com a morte do professor de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz Ribeiro, de 23 anos, no último dia 18.
Segundo informou o TJ, por decisão da 16ª Câmara de Direito Criminal, a soltura dos empresários foi condicionada ao pagamento de fiança de 200 salários mínimos (R$ 109 mil) para Adriane e 300 (R$ 163,5 mil) para Fabrício.
Kaio Ribeiro foi atropelado enquanto voltava para sua casa. Ele foi atingido pelo Audi A3 da empresária Adriane Souza, que disputava um racha com o Camaro de Fabrício Silva.
Segundo informações da Polícia Civil e da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo), policiais militares presenciaram dois veículos em alta velocidade, praticando a disputa próximo ao bairro Cambuí. Em um curto intervalo, os PMs viram as luzes de freios dos carros acionadas. O Audi manobrou para a direita e um dos policiais ouviu um forte impacto.
De acordo com a PM, o Audi bateu em um orelhão, invadiu uma empresa e atingiu um muro que fazia divisa com uma residência. Embaixo do portão do estacionamento, que havia sido arrastado com o impacto, a polícia encontrou o professor de jiu-jítsu, preso entre as ferragens.
A PM acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o resgate do Corpo de Bombeiros. A vítima teve três paradas cardíacas antes de ser levada ao pronto-socorro do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde morreu.
Adriane concordou em realizar o teste do bafômetro quatro horas após o acidente. O resultado foi 0,42 de miligrama de álcool por litro de ar expelido, índice acima do permitido pela lei (0,3 de miligrama por litro).
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